Planejamento da 2ª. Semana
Aula 1 e 2
EXPECTATIVAS
DE APRENDIZAGEM:
• Ler resumos e cartas familiares, utilizando
diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
·
Formulação de hipóteses (antecipação e
inferência);
·
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
• Ler, comparar e associar os gêneros em estudo,
observando forma, conteúdo, estilo e função social.
• Comparar textos considerando o tema,
características textuais, organização das ideias e finalidade.
METODOLOGIA:
Conversar com os
alunos sobre resumos, se já viram, leram ou manusearam um resumo, explicar a
função e a estrutura do gênero em questão. (Usar o texto em anexo)
Apresentar o resumo do livro
Marcelo, Marmelo, Martelo de Ruth Rocha, propor que façam a leitura e comentar
que o mesmo é uma síntese do livro. Exibir em Power Point o texto original ou
então, ou propor a leitura dramatizada da transcrição da história.
Logo a seguir, comparar os dois
textos observando as semelhanças e diferenças entre ambos.
Resolver atividades com
interpretação e análise do texto Marcelo Marmelo Martelo e o resumo.
ANEXOS
O que é Resumo:
Resumo é uma exposição abreviada
de um acontecimento. Fazer um resumo significa apresentar o conteúdo de forma
sintética, destacando as informações essenciais do conteúdo de um livro,
artigo, argumento de filme, peça teatral, etc.
A elaboração de um resumo exige
análise e interpretação do conteúdo para que sejam transmitidas as ideias mais
importantes.
O resumo é um exercício escolar
cobrado frequentemente pelos professores. Escrever um texto em poucas linhas
ajuda o aluno a desenvolver a sua capacidade de síntese, objetividade e
clareza: três fatores que serão muito importantes ao longo da vida escolar.
Além de ser um ótimo instrumento de estudo da matéria para fazer um teste.
Resumo é sinônimo de
"recapitulação", quando, ao final de cada capítulo de um livro é
apresentado um breve texto com as ideias chave do assunto introduzido. Outros
sinônimos de resumo são: sinopse, sumário, síntese, epítome e compêndio.
O resumo dos capítulos de uma
novela é um recurso muito utilizado pelos canais de televisão, revistas ou
sites específicos para apresentação diária de uma sequência dos principais
acontecimentos em determinado capítulo.
A história do Marcelo...
MARCELO MARMELO MARTELO
Marcelo vivia fazendo
perguntas a todo mundo:
— Papai, por que
é que a chuva cai?
— Mamãe, por que
é que o mar não derrama?
— Vovó, por que é
que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às
vezes respondiam.
Às vezes, não sabiam
como responder.
— Ah, Marcelo, sei
lá...
Uma vez, Marcelo cismou
com o nome das coisas:
— Mamãe, por que é que
eu me chamo Marcelo?
— Ora, Marcelo foi o
nome que eu e seu pai escolhemos.
— E por que é que não
escolheram martelo?
— Ah, meu filho,
martelo não é nome de gente! É nome de ferramenta...
— Por que é que não escolheram marmelo?
— Porque marmelo é nome
de fruta, menino!
— E a fruta não podia
chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?
No dia seguinte, lá
vinha ele outra vez:
— Papai, por que é que
mesa chama mesa?
— Ah, Marcelo, vem do
latim.
— Puxa, papai, do
latim? E latim é língua de cachorro?
— Não, Marcelo,
latim é uma língua muito antiga.
— E por que é que
esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira,
na cadeira nome de
parede, e na parede nome de bacalhau?
— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!
Daí a alguns dias, Marcelo estava
jogando futebol com o pai:
— Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo: por que é que bola chama bola?
— Não sei, Marcelo, acho que bola lembra
uma coisa redonda, não lem-
bra? — Lembra, sim, mas... e bolo? — Bolo também é redondo, não é? — Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado... O pai de Marcelo ficou atrapalhado.
E Marcelo continuou pensando: "Pois
é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é
redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E
bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo.
Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro?
Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar
assim".
Logo de manhã, Marcelo começou a falar
sua nova língua
— Mamãe, quer me passar o mexedor? — Mexedor? Que é isso? — Mexedorzinho, de mexer café. — Ah... colherinha, você quer dizer. — Papai, me dá o suco de vaca? — Que é isso, menino! — Suco de vaca, ora! Que está no suco-da-vaqueira. — Isso é leite, Marcelo. Quem é que entende este menino?
O pai de Marcelo resolveu conversar com
ele:
— Marcelo, todas as coisas têm um nome. E todo mundo tem que chamar pelo mesmo nome porque, senão, ninguém se entende... — Não acho, papai. Por que é que eu não posso inventar o nome das coisas? — Deixe de dizer bobagens, menino! Que coisa mais feia! — Está vendo como você entendeu, papai? Como é que você sabe que eu disse um nome feio? O pai de Marcelo suspirou: — Vá brincar, filho, tenho muito que fazer... |
Mas Marcelo
continuava não entendendo a história dos nomes. E resolveu continuar a falar,
à sua moda. Chegava em casa e dizia:
— Bom solário pra todos... O pai e a mãe de Marcelo se olhavam e não diziam nada. E Marcelo continuava inventando: — Sabem o que eu vi na rua? Um puxadeiro puxando uma carregadeira. Depois, o puxadeiro fugiu e o possuidor ficou danado.
A mãe de
Marcelo já estava ficando preocupada. Conversou com o pai:
— Sabe, João, eu estou muito preocupada com o Marcelo, com essa mania de inventar nomes para as coisas... Você já pensou, quando começarem as aulas? Esse menino vai dar trabalho... — Que nada, Laura! Isso é uma fase que passa. Coisa de criança...
Mas estava
custando a passar... Quando vinham visitas, era um caso sério. Marcelo só
cumprimentava dizendo:
— Bom solário, bom lunário... — que era como ele chamava o dia e a noite. E os pais de Marcelo morriam de vergonha das visitas.
Até que um
dia... O cachorro do Marcelo, o Godofredo, tinha uma linda casinha de madeira
que Seu João tinha feito para ele. E Marcelo só chamava a casinha de
moradeira, e o cachorro de Latildo. E aconteceu que a casa do Godofredo pegou
fogo. Alguém jogou uma ponta de cigarro pela grade, e foi aquele
desastre!
Marcelo entrou
em casa correndo:
— Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo! — O quê, menino? Não estou entendendo nada! — A moradeira, papai, embrasou... — Eu não sei o que é isso, Marcelo. Fala direito! — Embrasou tudo, papai, está uma branqueira danada! Seu João percebia a aflição do filho, mas não entendia nada...
Quando Seu João
chegou a entender do que Marcelo estava falando, já era tarde. A casinha
estava toda queimada. Era um montão de brasas. O Godofredo gania baixinho...
E Marcelo, desapontadíssimo, disse para o pai:
— Gente grande não entende nada de nada, mesmo!
Então a mãe do
Marcelo olhou pro pai do Marcelo. E o pai do Marcelo olhou pra mãe do
Marcelo. E o pai do Marcelo falou:
—
Não fique triste, meu filho. A gente faz uma moradeira nova pro Latildo. E a
mãe do Marcelo disse:
—
É sim! Toda branquinha, com a entradeira na frente e um cobridor bem
vermelhinho...
E agora, naquela
família, todo mundo se entende muito bem.
O pai e a mãe do Marcelo não aprenderam a falar como ele, mas fazem força pra entender o que ele fala. E nem estão se incomodando com o que as visitas pensam... |
RESUMO
Ruth Rocha
Ilustrador: Adalberto Cornavaca
Editora: Salamandra
Marcelo, marmelo, martelo
Essa história fala sobre um menino que
vive fazendo perguntas para todo mundo, como por exemplo, os nomes das coisas.
Marcelo perguntava ao seu pai várias
perguntas relacionadas a palavras.
Um dia Marcelo perguntou ao seu pai por
que não botaram o nome mesa de cadeira, na cadeira nome de parede e na parede o
nome de bacalhau.
Com isso podemos dizer que Marcelo vive
imaginando a troca de palavras.
Parou de fazer as perguntas e foi trocar
os nomes das palavras que não tinha nada haver com a figura e por palavra que
tinha haver. Seus pais não entendiam nada, mas aos poucos eles foram
entendendo.
ATIVIDADES
HOJE OUVIMOS A HISTÓRIA: MARCELO, MARMELO,
MARTELO.
DESCOBRIMOS QUE O PERSONAGEM MARCELO QUERIA DAR
UM NOVO NOME PARA AS COISAS. AGORA É COM VOCÊ!
DESCOBRIMOS QUE O PERSONAGEM MARCELO QUERIA DAR
UM NOVO NOME PARA AS COISAS. AGORA É COM VOCÊ!
1- O PERSONAGEM MARCELO PERGUNTA POR QUÊ ELE SE
CHAMA MARCELO E NÃO MARTELO. E VOCÊ, GOSTARIA DE TER OUTRO NOME?
( ) SIM ( ) NÃO
2- SE SIM, QUAL NOME VOCÊ GOSTARIA DE TER?
3. VOCÊ ACHA IMPORTANTE TER UM NOME? POR
QUÊ?
4. AGORA, INVENTE UM NOME PARA:
ÁRVORE__________________________________
BOLA_____________________________________
CASA_____________________________________
3- DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU NA
HISTÓRIA:
Após realizarem as
atividades façam um momento de socialização das respostas e uma exposição no
mural da sala de aula, dos trabalhos feitos pelos alunos.
4. Liste as diferenças
entre o resumo e o texto original do livro Marcelo Marmelo, Martelo.
legal
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