domingo, 6 de outubro de 2013

SEGUNDA SEMANA PORTUGUÊS-PRÁTICA DA ORALIDADE E RESUMO


Planejamento da 2ª. Semana


Aula 1 e 2


 


EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:


Ler resumos e cartas familiares, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:

·         Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);

·         Verificação de hipóteses (seleção e checagem).

Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.

Comparar textos considerando o tema, características textuais, organização das ideias e finalidade.

 

METODOLOGIA:

                Conversar com os alunos sobre resumos, se já viram, leram ou manusearam um resumo, explicar a função e a estrutura do gênero em questão. (Usar o texto em anexo)

                Apresentar o resumo do livro Marcelo, Marmelo, Martelo de Ruth Rocha, propor que façam a leitura e comentar que o mesmo é uma síntese do livro. Exibir em Power Point o texto original ou então, ou propor a leitura dramatizada da transcrição da história. 

                Logo a seguir, comparar os dois textos observando as semelhanças e diferenças entre ambos.

                Resolver atividades com interpretação e análise do texto Marcelo Marmelo Martelo e o resumo.

 

 

ANEXOS

 


O que é Resumo:


 Resumo é uma exposição abreviada de um acontecimento. Fazer um resumo significa apresentar o conteúdo de forma sintética, destacando as informações essenciais do conteúdo de um livro, artigo, argumento de filme, peça teatral, etc.

A elaboração de um resumo exige análise e interpretação do conteúdo para que sejam transmitidas as ideias mais importantes.

O resumo é um exercício escolar cobrado frequentemente pelos professores. Escrever um texto em poucas linhas ajuda o aluno a desenvolver a sua capacidade de síntese, objetividade e clareza: três fatores que serão muito importantes ao longo da vida escolar. Além de ser um ótimo instrumento de estudo da matéria para fazer um teste.

Resumo é sinônimo de "recapitulação", quando, ao final de cada capítulo de um livro é apresentado um breve texto com as ideias chave do assunto introduzido. Outros sinônimos de resumo são: sinopse, sumário, síntese, epítome e compêndio.

O resumo dos capítulos de uma novela é um recurso muito utilizado pelos canais de televisão, revistas ou sites específicos para apresentação diária de uma sequência dos principais acontecimentos em determinado capítulo.

 
 


 
A história do Marcelo...
MARCELO MARMELO MARTELO
 
 
Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo:
 — Papai, por que é que a chuva cai?
 — Mamãe, por que é que o mar não derrama?
 — Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às vezes respondiam.
Às vezes, não sabiam como responder.
— Ah, Marcelo, sei lá...
Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas:
— Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo?
— Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos.
— E por que é que não escolheram martelo?
— Ah, meu filho, martelo não é nome de gente! É nome de ferramenta... 
— Por que é que não escolheram marmelo? 
— Porque marmelo é nome de fruta, menino! 
— E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?


No dia seguinte, lá vinha ele outra vez: 
— Papai, por que é que mesa chama mesa? 
— Ah, Marcelo, vem do latim.
— Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?
 — Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.
 — E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira,
na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau? 
— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!
Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol com o pai: 
— Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo: por que é que bola chama bola? 

— Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa redonda, não lem-
bra? 
— Lembra, sim, mas... e bolo? 
— Bolo também é redondo, não é?
 — Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado... O pai de Marcelo ficou atrapalhado. 

E Marcelo continuou pensando: "Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim". 

Logo de manhã, Marcelo começou a falar sua nova língua
 — Mamãe, quer me passar o mexedor? 
— Mexedor? Que é isso? 
— Mexedorzinho, de mexer café.
 — Ah... colherinha, você quer dizer.
 — Papai, me dá o suco de vaca? 
— Que é isso, menino!
 — Suco de vaca, ora! Que está no suco-da-vaqueira.
 — Isso é leite, Marcelo. Quem é que entende este menino? 

O pai de Marcelo resolveu conversar com ele:
 — Marcelo, todas as coisas têm um nome. E todo mundo tem que chamar pelo mesmo nome porque, senão, ninguém se entende...
 — Não acho, papai. Por que é que eu não posso inventar o nome das coisas? 
— Deixe de dizer bobagens, menino! Que coisa mais feia! 
— Está vendo como você entendeu, papai? Como é que você sabe que eu disse um nome feio? O pai de Marcelo suspirou:
 — Vá brincar, filho, tenho muito que fazer... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas Marcelo continuava não entendendo a história dos nomes. E resolveu continuar a falar, à sua moda. Chegava em casa e dizia: 
— Bom solário pra todos... O pai e a mãe de Marcelo se olhavam e não diziam nada. E Marcelo continuava inventando: 
— Sabem o que eu vi na rua? Um puxadeiro puxando uma carregadeira. Depois, o puxadeiro fugiu e o possuidor ficou danado. 

A mãe de Marcelo já estava ficando preocupada. Conversou com o pai:
 — Sabe, João, eu estou muito preocupada com o Marcelo, com essa mania de inventar nomes para as coisas... Você já pensou, quando começarem as aulas? Esse menino vai dar trabalho...
 — Que nada, Laura! Isso é uma fase que passa. Coisa de criança...

Mas estava custando a passar... Quando vinham visitas, era um caso sério. Marcelo só cumprimentava dizendo:
 — Bom solário, bom lunário...
 — que era como ele chamava o dia e a noite. E os pais de Marcelo morriam de vergonha das visitas. 

Até que um dia... O cachorro do Marcelo, o Godofredo, tinha uma linda casinha de madeira que Seu João tinha feito para ele. E Marcelo só chamava a casinha de moradeira, e o cachorro de Latildo. E aconteceu que a casa do Godofredo pegou fogo. Alguém jogou uma ponta de cigarro pela grade, e foi aquele desastre! 

Marcelo entrou em casa correndo:
 — Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo! 
— O quê, menino? Não estou entendendo nada! — A moradeira, papai, embrasou...
 — Eu não sei o que é isso, Marcelo. Fala direito! 
— Embrasou tudo, papai, está uma branqueira danada! Seu João percebia a aflição do filho, mas não entendia nada... 

Quando Seu João chegou a entender do que Marcelo estava falando, já era tarde. A casinha estava toda queimada. Era um montão de brasas. O Godofredo gania baixinho... E Marcelo, desapontadíssimo, disse para o pai: 
— Gente grande não entende nada de nada, mesmo! 

Então a mãe do Marcelo olhou pro pai do Marcelo. E o pai do Marcelo olhou pra mãe do Marcelo. E o pai do Marcelo falou: 
— Não fique triste, meu filho. A gente faz uma moradeira nova pro Latildo. E a mãe do Marcelo disse:
 — É sim! Toda branquinha, com a entradeira na frente e um cobridor bem vermelhinho...
E agora, naquela família, todo mundo se entende muito bem.
 O pai e a mãe do Marcelo não aprenderam a falar como ele, mas fazem força pra entender o que ele fala. E nem estão se incomodando com o que as visitas pensam...

RESUMO

 



Ruth Rocha

Ilustrador: Adalberto Cornavaca

Editora: Salamandra

Marcelo, marmelo, martelo

Essa história fala sobre um menino que vive fazendo perguntas para todo mundo, como por exemplo, os nomes das coisas.

Marcelo perguntava ao seu pai várias perguntas relacionadas a palavras.

Um dia Marcelo perguntou ao seu pai por que não botaram o nome mesa de cadeira, na cadeira nome de parede e na parede o nome de bacalhau.

Com isso podemos dizer que Marcelo vive imaginando a troca de palavras.

Parou de fazer as perguntas e foi trocar os nomes das palavras que não tinha nada haver com a figura e por palavra que tinha haver. Seus pais não entendiam nada, mas aos poucos eles foram entendendo.

 

ATIVIDADES

 

HOJE OUVIMOS A HISTÓRIA: MARCELO, MARMELO, MARTELO. 
DESCOBRIMOS QUE O PERSONAGEM MARCELO QUERIA DAR 
UM NOVO NOME PARA AS COISAS. AGORA É COM VOCÊ! 


1- O PERSONAGEM MARCELO PERGUNTA POR QUÊ ELE SE CHAMA MARCELO E NÃO MARTELO.  E VOCÊ, GOSTARIA DE TER OUTRO NOME? 

( ) SIM ( ) NÃO 


2- SE SIM, QUAL NOME VOCÊ GOSTARIA DE TER? 




3. VOCÊ ACHA IMPORTANTE TER UM NOME? POR QUÊ? 




4. AGORA, INVENTE UM NOME PARA: 


ÁRVORE__________________________________ 


BOLA_____________________________________ 


CASA_____________________________________ 


3- DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU NA HISTÓRIA: 


Após realizarem as atividades façam um momento de socialização das respostas e uma exposição no mural da sala de aula, dos trabalhos feitos pelos alunos. 

4. Liste as diferenças entre o resumo e o texto original do livro Marcelo Marmelo, Martelo.

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